O prefeito Rui Brizolara (União Brasil), preocupado com o vendaval que ocorreu em Morro Redondo com média dos ventos de 100 km/hora na última quinta-feira (21), decretou situação de emergência na sexta-feira (22), conforme o decreto nº5878 de 2024, onde registra perda em torno de R$5,3 milhões, foi registrado perdas decorrentes da incidência de ventos de grande magnitude atingindo toda a área geográfica do município.
De acordo com os dados do relatório da Emater/RS-Ascar, do chefe do escritório municipal Evaldo Voss, dos extensionistas Patric Kowalsky Medeiros e Adriane Lobo, do secretário de desenvolvimento rural e turismo Antônio Martins, o fenômeno ocorrido atingiu de forma intensa toda a parte estrutural das propriedades rurais, causando danos as instalações, moradias, supressão total no fornecimento de energia elétrica, pelos danos nas estruturas de transmissão (postes, fios, dentre outros), bem como nos serviços de internet, também em toda rede viária causando obstrução nos deslocamentos das pessoas e transporte de cargas. No tocante as atividades produtivas ocorreram danos nas lavouras e criações, os quais ainda estão sendo mensurados, sendo que nesse momento estima-se um prejuízo com milho em grão R$1,470 milhão, milho silagem em R$140 mil, na soja em R$1,130 milhão, feijão em R$7,5 mil, morango em R$160 mil, culturas de olerícolas em geral em R$700 mil, bovinocultura de leite em R$1,663 milhão.
Destaca perdas também em outras atividades da fruticultura, bovinocultura de corte, ovinos, suínos, apicultura e piscicultura, demais atividades agrícolas de grande importância para a alimentação e subsistência das famílias que dependem destes alimentos para se desenvolver, afetam negativamente de maneira geral toda a comunidade e a arrecadação do município. O evento também causou uma série de outros transtornos e perdas decorrentes da falta generalizada elétrica.
Na infraestrutura os danos causaram prejuízos em cerca de 600 telhas de fibrocimento envolvendo residências da zona urbana e propriedades da zona rural sendo necessários um desembolso aproximado no valor de R$45 mil. Também contabiliza danos em prédios públicos no valor de R$500 mil, além de muitos danos em telhados e estruturas de prédios de propriedades e de empresas privadas.
Os dados levantados contaram com informações obtidas de relatos e registros dos produtores e moradores da zona urbana junto a Prefeitura Municipal, Defesa Civil, Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural e Turismo, Secretaria de Obras, Urbanismo e Trânsito, Emater e do gabinete da vice-prefeita Angelica Boettge dos Santos.
O município aguarda a homologação da situação de emergência por parte do estado.