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Prefeitura Municipal de Morro Redondo - RS
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OUT
02
02 OUT 2025
EDUCAÇÃO CULTURA E DESPORTO
GABINETE
Escolas municipais de Morro Redondo recebem estufas para projetos de hortas educativas
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Três escolas municipais de Ensino Fundamental de Morro Redondo – Barão do Rio Branco, Maria Luiza Oliveira e Alberto Cunha – foram contempladas, em setembro, com estufas destinadas a projetos pedagógicos. A iniciativa é fruto de emenda impositiva da vereadora Maria Augustina Ludtke, a Tininha (UB), no valor de R$ 20 mil, com contrapartida de recursos da Prefeitura.

O projeto “Horta em todas as casas”, iniciado na Escola Barão do Rio Branco, serviu de inspiração. O diretor da instituição, professor Rudinei Novak, explica que a ação começou há alguns anos com visitas às famílias dos alunos, incentivando cada uma a cultivar sua própria horta.
 

“Conseguimos verbas para esse projeto, que acabou se estendendo às escolas Alberto Cunha e Maria Luiza Oliveira. Está sendo um laboratório de práticas sustentáveis e de aprendizagem. O espaço propicia conhecimento sobre solo, plantas, compostos orgânicos, efeito estufa e ainda a experiência de acompanhar todo o processo, do plantio à colheita e ao consumo na alimentação escolar”, afirma.

Na Escola Maria Luiza Oliveira, a diretora Sônia Gislaine Milech Tuchtenhagen destacou o valor pedagógico da iniciativa. “A construção dessa estufa representa mais do que um espaço físico, é um compromisso com a vida, com o cultivo sustentável e com a beleza da transformação. É também um espaço de aprendizado e conexão com a terra. Essa estufa será uma fonte de muito aprendizado para todos os alunos. Gostaria de expressar, em nome da escola, a mais sincera gratidão a todos que contribuíram para sua construção”, disse.

Na Escola Alberto Cunha, o professor de ciências e educação ambiental, Lucas Reinaldo Wachholz Romano, ressaltou que a horta com estufa é um pilar fundamental no processo educacional. “É a nossa sala de aula ao ar livre, onde as lições sobre biologia, ecologia e sustentabilidade ganham vida de forma prática e divertida. Em uma sociedade cada vez mais digital, a horta nos reconecta com a natureza e nos ensina de onde vêm os alimentos que consumimos. Cultivar uma horta na escola é semear o futuro”, destacou.

Romano lembra que a estufa plástica permite manter a horta produtiva o ano inteiro, protegendo plantas de sol excessivo, chuvas fortes ou geadas. Além de favorecer espécies sensíveis, o espaço possibilita reduzir o uso de pesticidas e mostrar como a tecnologia pode ser aliada da agricultura sustentável.

“Minha especialização em educação ambiental me permite afirmar que a horta é a maneira mais eficaz de ensinar sobre sustentabilidade e a origem dos alimentos. Os alunos compreendem que o alimento não surge magicamente nas prateleiras. Eles aprendem consumo consciente, redução do desperdício e práticas como a compostagem. Esse contato direto desenvolve consciência socioambiental essencial para formar cidadãos engajados”, pontuou.

Para ele, o impacto vai além do aprendizado acadêmico. “A horta fomenta habilidades como trabalho em equipe, paciência e responsabilidade. É um espaço de pertencimento e orgulho, onde o esforço coletivo se transforma em alimento. Em suma, a horta escolar é um recurso didático insubstituível. Ela transcende disciplinas, integrando biologia, ecologia e educação ambiental de uma forma que nenhum livro didático consegue”, concluiu.

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